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domingo, 4 de março de 2012

ELA VEIO EM NOSSO SOCORRO!
Onde Nossa Senhora pousou seus pés imaculados abriram-se fontes inesgotáveis de graças e de milagres, que hoje atraem milhões de pessoas!
Em Lourdes, Nossa Senhora fez um primeiro apelo maternal que depois renovou em Fátima, porém acenando com horizontes trágicos e misericordiosos caso suas palavras não fossem levadas a sério. Bernadete Soubirous, jovem camponesa, pobre, analfabeta e muito doente, era de uma simplicidade sem igual, de uma pureza transparente e de um coração extremamente generoso, virtudes essas que em tudo expressam a preferência de Deus.
Era o dia 11 de Fevereiro de 1858, no rigor do inverno dos Altos Pirinéus, aldeia de Lourdes, quando Bernadette, sua irmã e uma amiga, saíram por buscar lenha para aquecer o pequeno casebre onde moravam e também para cozinhar a pobre refeição nocturna de que dispunham.
Ao passar diante da Gruta de Massabiele, ouviu um barulho como se fosse a rajada de um vento forte. Olhando para cima, viu uma senhora de grande beleza, envolta por um deslumbrante resplendor. A bela senhora estava de pé, trajando um vestido branco que lhe cobria até aos pés. Tinha na cintura uma faixa azul, os seus pés estavam ornados de rosas e segurava um belíssimo rosário por entre as mãos.
A pequena Bernadette caiu de joelhos extasiada, tirou o seu modesto avental o terço e começou a rezá-lo. Quando acabou de rezar a última Ave-Maria, a bela senhora desapareceu. Como detalhe, vale lembrar de que a Virgem acompanhou as orações de Bernadette e na hora de rezar o Glória, Nossa Senhora inclina a cabeça em reverência à Santíssima Trindade.
A bela senhora reaparece no mesmo lugar da Gruta de Massabiele, à margem do rio Gave, dois dias depois e também não fala nada. Na terceira aparição, Bernadette oferece à Virgem um papel e uma pena, dizendo-lhe: “Quer ter a bondade de por seu nome por escrito?”; Nossa Senhora responde: “Não é necessário”, e faz-lhe um convite: “Queres ter a gentileza de vir aqui durante 15 dias?”. Depois disse a Bernadette: “Não te prometo fazer feliz neste mundo, mas sim no outro”.
Na aparição do dia 19, os demónios começaram a gemer e uivar de um modo terrível, ao que Maria apenas levantou a cabeça e as vozes cessaram.

Na sexta aparição, Nossa Senhora diz: Rezai a Deus pelos pecadores”.
Na sétima e na oitava, repete por três vezes: “Penitência”.
Na nona aparição, Bernadette cava a terra com as mãos, bebe aquela água lodosa, come das ervas amargas (obs.: no local onde Bernadette cavou, nasceu a fonte milagrosa das águas de Lourdes).
Na décima aparição, Nossa Senhora diz: “Ide beijar a terra em sinal de penitência pelos pecadores”.
Nos 11º e 12º dias, a multidão imita Bernadette nos sinais de penitência pelos pecadores.
No 13º, diz a Bernadette: “Vai dizer aos sacerdotes que se venha aqui em procissão e que se construa uma capela”.
No dia 25 de Março de 1858, diz: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Apareceu ainda duas vezes e depois não falou mais nada.
Nossa Senhora falou pouco, porém o essencial:
Rezar principalmente o Rosário e fazer penitência pela conversão dos pecadores.
E assim nossa Mãe nos deixa, mais uma vez, a mensagem do amor de Deus e a sua preocupação em nos reconduzir ao coração de seu filho Jesus através da oração e da penitência.
Em Lourdes Nossa Senhora deu celestial confirmação ao dogma da Imaculada Conceição, que fora proclamado em 1854 pelo Bem-aventurado Papa Pio IX. O dogma estabelece uma superioridade absoluta da Santíssima Mãe de Deus, que jamais foi atingida nem sequer por sombra do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção. Diferentemente dos demais mortais, que carregam a pesada herança de Eva.
Em Lourdes, a Virgem Imaculada que esmaga perpetuamente a cabeça da serpente infernal está continuamente a apontar-nos para a vitória sobre o orgulho revolucionário. Promessa de vitória que Ela mesma veio renovar em Fátima, anunciando o triunfo do seu Imaculado Coração. E isto após tremendas peripécias que poderão deixar o mundo num estado que lembrará uma cidade devastada, mas no qual o manto da misericórdia divina se estende sobre as almas penitentes e felizmente convertidas.
  

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