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domingo, 20 de agosto de 2017

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
Em 1717 três pescadores, após frustradas tentativas colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Maria Santíssima e, depois, a cabeça da mesma. A este fato se seguiu farta pescaria, que surpreendeu os três homens!
Em março de 1717, embarcou em Lisboa, com destino ao Brasil, Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que vinha substituir Dom Braz Balthasar da Silveira no governo da Capitania de São Paulo e Minas.
Chegando ao Rio em junho de 1717, o Conde de Assumar mostrou-se logo interessado em conhecer a situação da sua capitania. Seguiu, pois, em agosto para São Paulo, sede do governo respectivo, do qual tomou posse aos 4 de setembro do mesmo ano.
A população organizou uma festa para receber o conde de Assumar. Para prepararem a comida, pescadores foram para o rio Paraíba com a difícil missão de conseguirem muitos peixes para a comitiva do governador, mesmo não sendo tempo de pesca. Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves, sentindo o peso de sua responsabilidade, fizeram uma oração pedindo a ajuda da Mãe de Deus. Depois de tentar várias vezes sem sucesso, na altura do Porto Itaguaçu, já desistindo da pescaria, João Alves lançou a rede novamente. Não pegou nenhum peixe, mas apanhou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Porém, faltando a cabeça. Emocionado, lançou de novo a rede e, desta vez, pegou a cabeça que se encaixou perfeitamente na pequena imagem. Só este fato, já foi um grande milagre. Mas, após esse achado, eles apanharam tamanha quantidade de peixes que tiveram que retornar ao porto com medo de a canoa virar. Os pescadores chegaram a Guaratinguetá eufóricos e emocionados com o que presenciaram e toda a população entendeu o fato como intervenção divina. Assim aconteceu o primeiro de muitos milagres pela ação de Nossa Senhora Aparecida.
Resultado de imagem para O achado de nossa senhora aparecida
A imagem ficou na casa de Filipe Pedroso por 15 anos. Ali, os amigos e vizinhos se encontravam para rezar à Nossa Senhora da Conceição. Graças e mais graças começaram a acontecer e a história se espalhava Brasil afora. Por várias vezes, à noite, ao rezarem junto à imagem, as pessoas viam que as luzes se apagavam e depois acendiam misteriosamente. Então, todo o povo da vizinhança passou a rezar aos pés da imagem. Construíram um pequeno oratório em Itaguaçu, que em pouco tempo já não comportava o grande número de fieis que para lá acorria.
Primeira Capela
O vigário da cidade de Guaratinguetá resolveu construir uma capela no morro dos Coqueiros. As obras terminaram em julho de 1745. O filho de Filipe Pedroso ajudou a construir essa capela. No dia 20 de abril de 1822, o imperador Dom Pedro I, juntamente com uma grande comitiva, fizeram uma visita à capela para homenagear a imagem milagrosa da Senhora de Aparecida, como também é conhecida.
A quantidade de pessoas e romeiros que visitavam a imagem aumentava a cada dia. Por isso, em 1834, deram início às obras da igreja que é conhecida hoje como Basílica Velha. Ela era bem maior que a capela e foi consagrada no dia 8 de dezembro do ano de 1888.
Em sua segunda visita à basílica, feita no dia 6 de novembro de 1888, a Princesa Isabel ofereceu à santa uma bela coroa feita de ouro, enfeitada com rubis e diamantes. Era o cumprimento da promessa feita 20 anos antes, na primeira visita feita à imagem.

A imagem foi solenemente coroada – com a coroa que a Princesa Isabel doou – em 8 de setembro de 1904. A imagem passou a ser apresentada, então, com o manto azul anil, bordado com ouro e pedras preciosas. A celebração foi presidida por Dom José Camargo Barros. Estavam presentes o Núncio Apostólico, vários bispos, o senhor Rodrigues Alves, então Presidente da República, e grande multidão. Após este fato, o Santo Padre concedeu ao Santuário de Aparecida outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida e indulgências para os romeiros em peregrinação ao Santuário. O Papa Pio XI decreta Nossa Senhora da Conceição Aparecida como Rainha e Padroeira do Brasil no dia 16 de julho de 1930. A Lei Federal nº 6.802 (30/06/1980) decreta oficialmente o dia 12 de outubro como feriado nacional, dia de devoção à santa. Esta Lei Federal também reconhece Maria como sendo a protetora do Brasil.

Em 1967, na festa de 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a Rosa de Ouro, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra Rosa, em 2007, por ocasião de sua Viagem Apostólica ao país, reconhecendo a importância da devoção a Nossa Senhora Aparecida e do Santuário de Aparecida para o Brasil.
A imagem de terracota encontrada pelos pescadores no Rio Paraíba em 1717 tem uma característica peculiar que a define como Nossa Senhora da Conceição: a meia lua debaixo dos pés. Este símbolo tem dois significados profundos: 1. A lua não brilha por si mesma, mas reflete a luz do sol. Na Iconografia cristã, o sol é Jesus Cristo. Por isso, a luz sob os pés de Maria significa que sua luz vem de Jesus e leva a Ele. 
Maria, mesmo tendo nascido na humanidade pecadora, foi preservada do pecado pela graça de Deus, ou seja, ela é Imaculada (sem mancha) desde sua concepção no ventre de sua mãe, Santa Ana. Ela é a Imaculada Conceição, ela foi concebida sem o pecado original. Por isso, ela brilha como a lua, refletindo a luz do sol, que é a verdadeira fonte de vida, de luz e de calor.
Ainda nos pés da imagem de Nossa Senhora Aparecida, vemos uma nuvem e um anjinho barroco. Estes dois símbolos nos ensinam que a Virgem Maria está no céu, está na glória de Deus e que lá, junto de seu filho, ela intercede por nós. 

domingo, 10 de maio de 2015

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE: UMA PROVA DE AMOR PARA OS POVOS AMERICANOS!
O primeiro resultado da aparição de Nossa Senhora foi a conversão em grande escala dos indígenas. Isso significou o início da evangelização com uma enorme vitalidade.  A mensagem de Cristo, por meio de sua Mãe, tomou os elementos centrais da cultura indígena, purificou-os e deu-lhes o definitivo sentido de salvação.
Em 9 de dezembro de 1531, João Diego estava nos arredores da colina Tepeyac, na atual Cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa que, pouco a pouco, foi-se extinguindo. Nesse momento escutou ele uma lindíssima voz, que no idioma nahualt o chamava pelo nome. Era Nossa Senhora de Guadalupe.
Depois de cumprimentá-lo com muito carinho e afeto, Ela lhe dirigiu estas palavras cheias de bondade: 
"Porque sou verdadeiramente vossa Mãe compassiva, quero muito, desejo muito que construam aqui para mim um templo, para nele Eu mostrar e dar todo o meu amor, minha compaixão, meu auxílio e minha salvação a ti, a todos os outros moradores desta terra e aos demais que me amam, me invoquem e em mim confiem. Neste lugar quero ouvir seus lamentos, remediar todas as suas misérias, sofrimentos e dores."
Em seguida, Nossa Senhora pediu a João Diego que fosse ao palácio do Bispo do México, e lhe comunicasse que Ela o enviava e pedia a construção do templo. Sem hesitar, o "mensageiro da Virgem" foi entrevistar-se com Dom Luís de Zumárraga, e contou-lhe o que havia acontecido. Mas o Bispo não lhe deu crédito e mandou-o voltar outro dia.
Nesse mesmo dia, ao pôr-do-sol, João Diego, pesaroso, foi comunicar a Nossa Senhora o fracasso de sua missão. Com encantadora inocência, pediu a Ela que escolhesse um embaixador mais digno, estimado e respeitado. 
A Mãe de Deus lhe respondeu: "Escuta, ó menor de meus filhos! Tem por certo que não são poucos os meus servidores, meus mensageiros, aos quais Eu possa encarregar de levar minha mensagem e fazer minha vontade. Mas é muito necessário que vás tu, pessoalmente, e que por teu intermédio se realize, se efetive meu querer, minha vontade. E muito te rogo, filho meu, o menor de todos, e firmemente te ordeno, que vás amanhã outra vez ver o Bispo. E de minha parte faze-o saber, faze-o ouvir o meu querer, a minha vontade, para que este a realize, faça meu templo, que lhe peço. E outra vez dize-lhe que eu, pessoalmente, a sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, te envio."
No dia seguinte, depois de assistir à Missa, João Diego voltou a procurar o Bispo Dom Zumárraga, que o recebeu com atenção, porém mais céptico ainda, dizendo-lhe ser necessário um "sinal" para demonstrar que era realmente a Rainha do Céu que o enviava. Com toda naturalidade, o indígena respondeu que sim, ia pedir à Senhora o sinal solicitado. Ao cair do sol, como das vezes anteriores, apareceu a João Diego Nossa Senhora, radiante de doçura. Ela aceitou sem a menor dificuldade conceder-lhe o sinal pedido. Para isto, convidou-o a voltar no dia seguinte.
Todavia, na segunda-feira, dia 11, João Diego não se apresentou à hora marcada. Seu tio, João Bernardino, caiu repentinamente doente, e Diego tentou todos os recursos medicinais indígenas para curá-lo. Foi em vão. Quando o enfermo percebeu a aproximação da morte, sendo já cristão fervoroso, pediu a seu sobrinho que lhe tentasse trazer um sacerdote.  João Diego saiu ao amanhecer do dia 12 em busca do confessor. 
Mas decidiu tomar um caminho diferente do habitual, para que a "Senhora do Céu" não lhe aparecesse, pois pensava: "Ela vai me pedir satisfação de sua incumbência e não poderei buscar o sacerdote. Mas sua artimanha não funcionou. Para seu espanto, a Mãe de Deus lhe apareceu nesse caminho. 
Envergonhado, João Diego tratou de se desculpar com fórmulas de cortesia próprias do costume indígena: "Minha jovenzinha, filha minha, a pequenina, menina minha, oxalá estejas contente." 
E depois de explicar-Lhe a enfermidade de seu tio, como causa de sua falta de diligência, concluiu: "Rogo-te que me perdoes, que tenhas ainda um pouco de paciência comigo, porque com isso não A estou enganando, minha filha pequenina, menina minha. Amanhã sem falta virei a toda pressa." 
Ao que lhe respondeu Nossa Senhora, com bondade e carinho próprios à melhor de todas as Mães: 
"Escuta, e põe em teu coração, filho meu, o menor: o que te assusta e aflige não é nada. Não se perturbe teu rosto, teu coração; não temas esta enfermidade, nem qualquer outra enfermidade e angústia. Não estou eu aqui, tua Mãe? Não estás sob minha sombra e minha proteção? Não sou eu a fonte de tua alegria? Não estás porventura em meu regaço? Tens necessidade de alguma outra coisa? Que nenhuma outra coisa te aflija, nem te perturbe. Não te assuste a enfermidade de teu tio, porque dela não morrerá por agora. Tem por certo que já sarou."
Assim que ouviu essas belíssimas palavras, João Diego, muito consolado, creu em Nossa Senhora. Mas era preciso cumprir a missão. Qual era o sinal? Ela lhe ordenou subir à colina de Tepeyac e cortar as flores que ali encontrasse. Esse encargo era impossível, uma vez que lá nunca elas nasciam, e menos ainda nesse tempo de inverno. Mas Diego não duvidou. Subiu a colina e no seu cume encontrou as mais belas e variadas rosas, todas perfumadas e cheias de gotas de orvalho como se fossem pérolas. Cortou-as e as guardou em sua tilma (o poncho típico dos índios mexicanos). Ao chegar embaixo, João Diego apresentou as flores a Nossa Senhora, que as tocou com suas mãos celestiais e voltou a colocá-las na tilma.
"Filhinho meu, o menor, esta variedade de flores é a prova e sinal que levarás ao Bispo. Tu lhe dirás de minha parte que veja nela a minha vontade e que ele tem de cumpri-la. Tu és meu embaixador, no qual absolutamente deposito toda a confiança. Com firmeza te ordeno que diante do Bispo abras tua manta e mostres o que levas."
João Diego se dirigiu novamente ao palácio de Dom Zumárraga. Depois de muito esperar e insistir, os criados o deixaram chegar à presença do Bispo. O "Mensageiro da Virgem" começou a narrar todo o sucedido com Nossa Senhora e em certo momento estendeu sua tilma, descobrindo o sinal. Caíram as mais preciosas e perfumadas flores e, no mesmo instante, estampou-se milagrosamente no tecido a portentosa Imagem da Perfeita Virgem Santa Maria Mãe de Deus, que se venera até hoje no Santuário de Guadalupe.
Por fim, Nossa Senhora quis mostrar-se com traços mestiços, rosto moreno e ovalado, dizendo que ela quer ser a mãe amorosa de todos os habitantes da América.
Muitos outros símbolos podem ser vistos na extraordinária figura de Nossa Senhora de Guadalupe, e nenhuma delas é aleatória, porque tudo isso está em um altíssimo nível de Sabedoria.
 Por outro lado, existe uma infinidade de belezas que a virgem oculta, que a ciência com todos os seus avanços tecnológicos não conseguem explicar. Por exemplo, o fenômeno das pupilas, na qual se distinguem com lupa minúsculas figuras humanas. A durabilidade inexplicável do rude manto, nem mesmo o acido sulfúrico caído por acidente conseguiu destruir.



domingo, 8 de fevereiro de 2015

QUAIS OS EXÉRCITOS EM CONFRONTO?
A nível universal, podemos considerar a existência de 2 únicos Exércitos: O Exército Celeste, hoje, o Exército de Maria e o exército infernal.
Estes dois exércitos só se formaram a partir do momento em que se deu a revolta dos anjos que seguiram Lúcifer, aquando da sua expulsão do Paraíso Celeste, e passaram a ser conhecidos por anjos caídos, ou demônios.
O Exército Celeste foi comandado por Deus Pai, "O Senhor dos Exércitos" a partir desse momento e até a Assunção e Coroação da Virgem Maria, como Rainha de Todo o Universo. Depois, a Ela foi entregue o comando desse Exército, pois a Ela coube a tarefa de esmagar a cabeça da serpente, que no texto Bíblico personificou toda a hoste infernal. 
O exército infernal foi encabeçado por Lúcifer, que queria dizer "anjo de luz", mas que, perdendo esse título, passou a ser conhecido pelo "príncipe das trevas", a serpente, o demónio, o diabo, satanás, o macaqueador de Deus, o dragão vermelho, a besta infernal.
Este exército das trevas é composto por todos os demônios do inferno, mais aqueles que se transformaram nos espíritos malignos, que são os homens e mulheres que lá foram caindo ao longo dos séculos, que por suas vidas e por sua vontade, renegaram a Deus e não quiseram com Ele habitar na Vida Eterna. 
A estes espíritos infernais, ainda temos de adicionar todos os homens e mulheres, ainda vivos, que aqui na Terra servem a satanás, de livre vontade, porque também de livre vontade voltaram as costas a Deus, à Sua Igreja e aos Seus Mandamentos. Estes são os filhos espirituais de satanás, ou filhos do diabo, de que nos falam os Evangelhos. A este exército de espíritos infernais, devem-se na maioria dos casos juntar os exércitos das diversas nações terrestres, que normalmente se encontram ao serviço do mal, da dominação, da ganância, do lucro, do dinheiro, do poder econômico, da exploração, etc..

Este exército infernal tem por objetivo destruir Cristo, criando no seu lugar um falso Cristo, de destruir a Igreja Católica, de destruir a humanidade inteira e o planeta Terra, e ainda de enganar e condenar ao inferno o maior número de almas que lhes for possível.

Enquanto no Exército de Maria se combate pela Salvação das almas, através da Verdade e do Amor, no exército infernal, luta-se pela perdição das almas, através do engano e da mentira. As armas, os meios e os objetivos destes dois exércitos são opostos e antagônicos, e não há nem nunca poderá haver nenhum ponto em comum.
O Exército de Maria é diversificado, a sua composição é heterogênea, pois nele militam os Anjos de Luz, os Santos do Céu, as almas Santas do Purgatório e os filhos de Maria que ainda habitam a Terra. Assim, podemos falar nos Exércitos de Maria, no plural, pois plural é a natureza daqueles que o integram. Podemos assim falar do Exército Celeste de Maria, constituído pelo Exército Angelical e o Exército dos Santos, do Céu e do Purgatório. Podemos falar doExército Terrestre de Maria, no qual também podemos distinguir várias categorias, consoante as suas diferentes Missões e consoante os diferentes Planos que a Virgem Maria tem para cada um deles!
Não pense quem queira aderir ao Exército de Maria, que vai receber um diploma e cartão de aderente, pois a única coisa que receberá é participação da Paixão de Cristo, e Graças Especiais para suportá-la com Amor, para a unir à do seu Senhor e Salvador.
Não pense quem queira aderir ao Exército de Maria que vai fazer parte de uma base de dados e de um extenso ficheiro de participantes, pois esta adesão dá-se a nível Espiritual, e não haverá nenhum homem que lhe dirá que, agora sim, pertences ao Exército de Maria. Só Ela, a Virgem Maria, lhe dirá no íntimo do seu coração, se de facto pertence. Será sempre uma adesão individual e secreta, uma adesão e uma união inabaláveis com a nossa Mãe do Céu, a Rainha de Todo o Universo.
Tudo será na pequenez, na humildade, no silêncio, na abnegação, na determinação, na Fé, na Esperança, na Caridade para com o próximo, no testemunho de vida cristã, na evangelização discreta, mas sincera e de coração, na partilha de bens, na oração, no jejum e na penitência, no recurso aos Sacramentos e aos Sacramentais. De todas estas coisas pequenas e apagadas, nasce a Força Indestrutível deste Exército de Maria.
A Virgem Maria, quer ser Mãe de todos os homens, mas infelizmente, nem todos os homens querem ser filhos de Maria. Por isso, filhos de Maria, só o são aqueles que de coração a aceitam por Mãe.
O primeiro grande passo para uma alma se tornar verdadeiramente Filho de Maria, é o de se Consagrar ao seu Imaculado Coração. Este é o início da caminhada. Tal como Maria deu o seu a Deus Pai, quando o Arcanjo São Gabriel lhe anunciou que ia ser Mãe de Deus, também nós temos de dar o nosso Amem. Está chegando o tempo, em que todos os Filhos adormecidos de Maria, têm de acordar. Todos estão sendo chamados a deixarem para trás as comodidades, os hábitos de vida, os prazeres, os pequenos ou grandes vícios, e a integrarem o Exército Terrestre de Maria. Está chegando a hora de todos os desportistas da religião e da boa vida civil, abandonar esse seu estado letárgico e distraído, e ingressar neste Exército Vitorioso de Maria. 



O PERIGO ISLÂMICO
Enquanto o Ocidente, indolente frente ao perigo, abre as portas para o mundo maometano, o terrorismo ataca-o e planeja dominá-lo, ao mesmo tempo em que os cristãos são massacrados no Oriente.

Nos tempos atuais, chegam-nos todos os dias ao conhecimento notícias de cristãos que são perseguidos cruelmente, martirizados e degolados no mundo maometano; que têm suas filhas estupradas, vendidas como escravas sexuais, e suas moradias destruídas.
Chegam-nos também com frequência notícias dramáticas de imagens sacrossantas profanadas, bíblias queimadas e igrejas católicas incendiadas por bárbaros
islamitas radicais.

Em certos países muçulmanos que seguem a Sharia (lei islâmica) não é permitido sequer ostentar qualquer símbolo católico, como, por exemplo, uma correntinha com a cruz ao pescoço, a medalha de Nossa Senhora ou de algum santo. 
Enquanto muçulmanos agem assim em seus países em relação aos cristãos, por que nas nações ocidentais se permite que eles possam usar e abusar de todos os direitos e desfrutar de toda liberdade, inclusive a de construir mesquitas ou “centros culturais”, que frequentemente são lugares para formação de terroristas?
Sim, porque neles se ensina o Alcorão, o qual prega o ódio implacável ao Cristianismo.

Se não há reciprocidade da parte deles, por que então lhes abrir de par em par as portas? Será que não se percebe a gravidade do perigo islâmico?   Não se percebe o quanto tal abertura, em nome do relativismo e de um ecumenismo irenista, representa de terrível ameaça?
Há uma ilusão de que a guerra atual não é aquela declarada pelo Islã ao Ocidente, mas uma guerra travada dentro do mundo muçulmano, e que a única maneira de salvar-se seria ajudar o Islã moderado a derrotar o Islã fundamentalista,
Mas o fim comum a todo o Islã é a conquista do Ocidente e do mundo. Quem não compartilhar esse objetivo não é um moderado, simplesmente não é um bom muçulmano.


Só agora as agências de inteligência ocidentais começam a levar a sério as ameaças de Abu Muhammad al-Adnani [foto ao lado], contidos em um comunicado multilíngue difundido em 21 de setembro de 2014 pelo quotidiano online “The Long War Journal”.
“Conquistaremos Roma, espezinharemos suas cruzes, faremos escravas suas Agencia Boa Imprensa mulheres com a permissão de Alá, o Altíssimo”
O fanatismo não é a afirmação da verdade, mas o desequilíbrio intelectual e emotivo que nasce do distanciamento da verdade. E só há uma verdade em que o mundo pode encontrar a paz, que é a tranquilidade da ordem:
Jesus Cristo, Filho de Deus, em função do qual todas as coisas devem ser ordenadas no Céu e na Terra, a fim de que se realize a paz de Cristo no Reino de Cristo, apontada como o ideal de todo cristão pelo Papa Pio XI em sua encíclica Quas Primas de 11 de dezembro de 1925.
 Por isso levantemos ao alto aquele Crucifixo que o secularismo e o islamismo rejeitam e façamos dele uma bandeira de vida e de ação.
“Nós — dizia São Paulo — pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (I Cor 1, 23). Poderíamos repetir: “Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os muçulmanos e loucura para os laicistas”.

domingo, 28 de setembro de 2014

O PODER DA 'AVE MARIA'
Milhões dos católicos rezam frequentemente a Ave Maria. Alguns repetem-na depressa, nem mesmo pensando nas palavras que estão dizendo. Este artigo poderá ajudá-lo a recitá-la mais pensativamente
Todas as vezes que rezamos a Ave Maria, saudamos Maria com aquela mesma saudação que Santa Isabel, “cheia do Espírito Santo”, saudou sua prima, “em alta voz”: “Bendita és tu entre as mulheres".
Maria é “a filha predileta de Deus”, diz o Concílio Vaticano II (LG n. 53), “aquela que na Santa Igreja ocupa o lugar mais alto depois de Cristo e o mais perto de nós” (LG, n. 54).
– Uma Ave Maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora com alegria e nos concede grandes graças. Uma Ave Maria bem recitada dá-nos mais graças que mil rezadas sem reflexão.
O Livro dos Provérbios diz: “A Sabedoria construiu para si uma Casa, nela esculpiu sete colunas” (Pr. 9,1). S. Bernardo, comentando este texto no “Sermão de Assumptione B. Mariae”, aplicou-o à Virgem Maria: Casa Virginal, sustentada por sete colunas, porque enriquecida com os sete dons do Espírito Santo: o dom da sabedoria, o da inteligência, o do conselho, o da fortaleza, o da ciência, o da piedade e o do temor de Deus” (MM, p. 69).
Se ela é aquela criatura única “cheia de graça” e da presença do Senhor – “o Senhor é contigo” -, então Maria está repleta de todos os dons e graças de Deus.
Ensina Santo Afonso que “Maria é a filha primogênita do Pai Eterno”, e diz que os sagrados intérpretes e os Santos Padres aplicam-lhe este texto da Escritura: “Eu saí da boca do Altíssimo, a primogênita antes de todas as criaturas” (Eclo 24,5). Segundo o santo doutor, “Maria é a primogênita de Deus por ter sido predestinada juntamente com o Filho nos decretos divinos, antes de todas as criaturas. Ou então é a primogênita da graça como predestinada para Mãe do Redentor, depois da previsão do pecado” (GM, p. 208). 
E também diz São Bernardo à Senhora: “Antes de toda a criatura fostes destinada na mente de Deus para Mãe do Homem-Deus”
Segundo ensina S. Tomas, “a cada um o Senhor dá graça proporcionada à dignidade a que o destina. A Santíssima Virgem foi escolhida para ser Mãe de Deus, e portanto o Altíssimo capacitou-a certamente com Sua graça. Antes de ser Mãe foi Maria, por conseguinte, adornada de uma santidade tão perfeita que a pôs à altura dessa dignidade” (GM, p. 230),
Entre todas as mulheres de todos os tempos e de todos os lugares. Deus escolheu Maria para ser Sua Mãe. Esta glória de Maria a fez cantar perante S. Isabel:
Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo…” (Lc 1,42ss).
Amar e confiar em Maria é ser feliz agora na Terra e depois feliz no céu. O dr.Hugh Lammer foi um dedicado protestante, com forte ódio contra a Igreja Católica. Um dia ele encontrou uma explicação da Ave Maria e começou a lê-la. Ele ficou tão encantado com ela que começou a rezá-la diariamente. Insensivelmente, toda a sua animosidade anti-católica começou a desaparecer. Ele se tornou um bom católico, um santo padre e um professor de Teologia Católica em Breslau.

domingo, 6 de julho de 2014

POR QUE CHAMAR MARIA DE RAINHA E SENHORA?
Se Jesus é o Rei profetizado desde o Antigo Testamento, Maria é a Rainha Mãe, a figura que aparece junto dos reis ao longo de quase toda a Sagrada Escritura.
A instituição da Rainha Mãe surge, pela primeira vez, na descendência da casa da Davi, nos reis que vieram após o seu reinado. Depois da morte de Salomão, contam as Escrituras, houve uma divisão do povo de Deus: o reino do norte, que se separou e perdeu a descendência davídica, e o reino do sul, no qual permaneceu o reino de Judá.
Os 20 reis descendentes de Davi - que vieram após Salomão - sempre são lembrados juntos com suas mães. Isso comprova a afirmação feita anteriormente: Sim, a rainha mãe é uma instituição típica da Casa de Davi. Por terem muitas mulheres, era impossível àqueles reis escolher somente uma das esposas para reinar ao lado deles. A saída acabava sendo reinar junto à mãe. Para isso, ela recebia o título de gebirah.
Essa designação aparece 13 vezes no Antigo Testamento em referência à Rainha Mãe. Mas não somente no reino de Davi. No Egito, por exemplo, e em outros povos da região também. Vê-se então a importância dessa figura para a história e para a reta compreensão das profecias sobre Jesus, o verdadeiro herdeiro do trono.
Para se ter ideia, na narrativa bíblica sobre a entronização de Salomão percebe-se claramente a reverência do rei pela mãe Betsabé, quando esta vem visitá-lo. O livro de I Reis, capítulo 2, versículo 19, diz:
"Betsabé foi, pois, ter com o rei para falar-lhe em favor de Adonias. O rei levantou-se para ir-lhe ao encontro, fez-lhe uma profunda reverência e sentou-se no trono. Mandou colocar um trono para a sua mãe, e ela sentou-se à sua direita"
Essa atitude de Salomão remete imediatamente ao Salmo 44: "posta-se à vossa direita a rainha, ornada de ouro de Ofir." Essa rainha é a gebirah, a rainha mãe. Os hebreus mantiveram essa tradição até o exílio da Babilônia, quando não havia mais rei. A partir dessa época, começa-se a esperar a vinda do novo filho de Davi, o messias.
Quando o Anjo Gabriel visita a Virgem Maria e lhe revela os planos de Deus, fala que Jesus herdará "o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó". Ademais, saúda Maria, dizendo "Ave, cheia de Graça". Gabriel está saudando a rainha mãe, a mãe do "Filho do Altíssimo".
Rei cujo "reino não terá fim." Do mesmo modo também diz Isabel, quando Maria chega a sua casa para ajudá-la: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (Lc. 1, 43)
É óbvio que nem Jesus nem Maria tiveram uma vida de rei aqui na terra. Ambos viveram na completa simplicidade e pobreza, como atestam as páginas dos Evangelhos. O verdadeiro reinado de Cristo se dará apenas no céu, pois não pertence a este mundo. No apocalipse de São João se encontra alguns traços desse reinado. E é também nesse mesmo livro que a Virgem Maria surge mais uma vez como rainha, "uma Mulher revestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas." (Cf. Ap 12, 1) Uma rainha mãe!
Alguns protestantes ficam perplexos perante essa interpretação da Igreja. A mulher, nesse caso, seria apenas um simbolismo da antiga cidade de Israel e das doze tribos. Ou então uma alusão à Igreja triunfante sendo coroada no céu. Mas afinal, qual foi o ventre que trouxe Jesus à humanidade? Por mais absurdo que pareça ser, as palavras do apocalipse não falam de outra pessoa que não Maria. Ela pode, sim, simbolizar a Igreja triunfante ou a antiga cidade de Israel, todavia, é ela o primeiro personagem da narrativa, não os outros.
Chamar Maria de "Senhora" e "Rainha" não significa, por outro lado, transformá-la em Deus.O senhorio de Maria é totalmente diverso do de seu Filho. Jesus é Adonai, Senhor no sentido de que Ele é Deus, absolutamente acima de todas as criaturas. Portanto, chamar Jesus de Senhor é reconhecer sua natureza divina; chamar a Virgem Maria de Senhora é reconhecê-la como a Rainha Mãe.



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ESPERANÇA PARA O MUNDO:
O TRIUNFO DE NOSSA SENHORA!
Maria continua, apesar da crise moral universal, atraindo milhares de almas e realizando um plano de regeneração mundial que nos levará a um resultado grande e espetacular!Ousaríamos dizer que a civilização contemporânea é predominantemente cristã?
Devemos reconhecer que a corrupção dos costumes, o lucro, as rivalidades, as lutas, causaram a desordem geral... O que será a situação no mundo em alguns anos, por exemplo, em questão de modas imorais? Estamos produzimos os frutos típicos de civilizações dominadas pela 
escuridão! 

Os homens, alertados há tanto tempo, colocam-se numa situação semelhante à do filho desobediente, que a toda hora sofre a ameaça de ser castigado pelo próprio pai. A cada vez que a punição é protelada, vão-se acumulando razões para a aplicação de um castigo ainda mais exemplar. O que acontecerá quando o pai se cansar e resolver aplicar uma repressão?
A crise é trágica! E podemos afirmar que quase atingiu seu pico. Os elementos humanos de salvação são atualmente inúteis, nós nos tornamos indignos e insensíveis a qualquer graça, o mundo caminha para merecer punição e mais punição por nossos pecados. Vivemos todas as características de uma situação humanamente sem esperança!
Mas há uma razão de esperança na Divina Providência!
Essa razão é que, entre a desolação do tempo presente, já existe um prenúncio de vitória: a ação por assim dizer, visível diante dos homens, da Virgem Santíssima na Terra!
Quem poderia nos ajudar?  Apenas, alguém com uma complacência em relação a nós. Complacência ilimitada de Mãe, Mãe misericordiosa, generosa. Mas essa mãe teria de ser ao mesmo tempo mais poderosa do que todas as forças do mundo, do inferno, e da carne. Ela precisaria estar ao lado de Deus Todo-Poderoso, justissimamente irritado por nossos pecados!
Logo no início do primeiro livro da Bíblia, o Gênesis (Gn 3, 15), há um trecho considerado como o primeiro Evangelho, “Porei inimizades entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a descendência dEla; tu armarás traições ao seu calcanhar, mas Ela te esmagará a cabeça”. Ali, os pés de uma Mulher sem medo e sem mancha esmaga a cabeça da serpente e os filhos dEla iniciam um combate que perdurará até o fim do mundo. 
Ela é a poderosa Mãe de Deus e Mãe nossa! 
Como não perceber que tantos desastres e tantos pecados pedem a intervenção de Maria? E como não perceber que ela escuta o nosso clamor?
Ela prepara uma era de triunfo universal. Ela é a Rainha da Paz, é a Rainha por excelência das Vitórias! A vitória anunciada por Nossa Senhora em Fátima, é o objetivo de trabalhamos incansavelmente para ela, dedicando toda a nossa existência
Nossa Senhora de Fátima disse que o seu Imaculado Coração triunfará, não importa o quão tarde finalmente se faça a consagração da Rússia.
Mesmo se o pior acontecer (a grande guerra), as nações anteriormente católicas redescobrirão sua fé sob a perseguição e no meio da desolação.
Assim que o Papa consagrar a Rússia ao Imaculado Coração e a Rússia se converter. Invasores asiáticos e islâmicos serão expulsos da Europa. Deus vai intervir e veremos o triunfo do Coração Imaculado de Maria!
Mas a questão permanece: uma vez que as profecias de Nossa Senhora, estão condicionadas para evitamos o pior,  isso depende inteiramente do Papa e dos bispos realizarem o pedido por Nossa Senhora de Fátima, e depende também dos bispos, sacerdotes, religiosos e leigos realizarem oração e penitência suficiente e reformar suas próprias vidas!
No Antigo Testamento, Deus enviava seus Profetas para advertir, converter e conduzir o povo eleito. Hoje, Ele nos envia sua própria Mãe. A quem muito é dado, muito será pedido!