O QUE É A IMACULADA CONCEIÇÃO?
A santidade do Filho se reflete na Mãe que o gerou.
Em 1823, dois sacerdotes dominicanos, Pe. Bassiti e Pignataro, estavam  exorcizando um menino possesso, de 12 anos de idade, analfabeto. Para humilhar o  demônio, obrigaram-no, em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada  Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso,  o demônio compôs o seguinte soneto:
“Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,
E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;
Ele de eterno existe e é meu filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.
E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;
Ele de eterno existe e é meu filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.
 Ele é meu Criador e é meu filho,
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.
 O ser da mãe é quase o ser do filho,
Visto que o filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao filho;
Visto que o filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao filho;
 Se, pois, do filho teve o ser a mãe,
Ou há de se dizer manchado o filho
Ou se dirá Imaculada a mãe.
Ou há de se dizer manchado o filho
Ou se dirá Imaculada a mãe.
 Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um  profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.
A glória do Filho assim exigia - o pecado não tocar Maria!
O QUE SIGNIFICA A IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA? 
Significa que no primeiro instante em que foi  concebida, no ventre materno, a Virgem Maria, mãe de Jesus, não herdou o pecado  original com o qual nasce todos os seres humanos.
 2. O QUE É O PECADO ORIGINAL?
 É a separação da graça de Deus, perdida pelos primeiros  pais da humanidade, que a perderam para si mesmos e para todos os outros que  viessem depois deles. Em outras palavras, o Pecado original indica que por nossa  própria obras éramos incapacidades de nos salvar e que estávamos todos  condenados à morte eterna. (Gên.3,15) 
A Santíssima Virgem é por sua vez a Mãe da Sabedoria encarnada que é  Jesus. Ela  é um sopro do poder de Deus, uma irradiação límpida da glória do Todo Poderoso.
Então porque Maria foi preservada do pecado?
Porque sendo verdadeira mãe do próprio Filho de Deus,  tem para com ela um vinculo que nenhuma outra criatura no 
mundo tem ou terá.  
Dela foi formado o corpo de Jesus, mas ela não é mãe
  apenas do corpo, mas de  quem dela nasceu, Isto da pessoa
 que se formou nela.
Se apenas por instante, Maria houvesse estado sob o poder do pecado, ela estaria  sob o  poder do demônio e seria com todos os outros, a Filha da maldição de  Deus, de modo que o próprio Deus não teria relação nenhuma  união ela, mesmo que  fosse uma relação moral, porque Deus não tem comunhão com quem está em pecado.
 Teria Deus permitido que a mãe de seu unico filho não fosse uma mãe digna  dele?
Depois da queda do pecado original, Deus falou ao demônio, oculto sob a forma de  serpente: “Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente)  e a tua; ela te esmagará a cabeça” (Gen 3, 15). 
Basta um pouco de  boa-vontade para compreender de que “mulher” o texto fala. A única  mulher “cheia de graça“, “bendita entre todas“, na qual a  “semente” ou (raça) foi Nosso Senhor Jesus Cristo (e os cristãos), é a  Santíssima Virgem, a nova Eva, mãe do Novo Adão
“Maria será a mãe de Jesus, porque achou graça diante de Deus“. 
Mas, que graça Nossa Senhora achou diante de Deus para poder ser escolhida  como a Mãe Dele? Ora, a única graça que não existia – ou que estava  “perdida” – era a “graça original“. Falar, pois, que:  “Maria achou graça” é dizer que achou a “graça original“. Ora,  a “graça original” é a “Imaculada Conceição“!
O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53  cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de  todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.
 Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858,  Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, perto da  pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade,  chamada Bernadete.
 No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu  nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: “Eu  sou a Imaculada Conceição“.






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