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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PADROEIRA DAS MISSÕES
SantaTeresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo, mas Deus convidou-a a encontrá-lo nas pequenas coisas.
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, junto com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Nada há de extraordinário na vida dessa monja carmelita descalça. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade e a profundidade com que procurou corresponder ao amor e à misericórdia de Deus.
Mesmo sem deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos.
Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Seu interesse pela ação missionária da Igreja manifesta-se na correspondência que manteve com dois missionários, a quem manifestava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade.
No Carmelo compreende que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Santa Teresinha ajuda-nos a refletir que missão não é somente sair pelo mundo a levar o Evangelho, mas que podemos sê-lo por meio da oração, dos sacrifícios diários e pelo profundo desejo de que Jesus seja conhecido e amado.
Francesa que nasceu em Alençon no dia 2 de janeiro de 1873 e morreu dia 30 de setenbro de 1897, depois de uma agonia de dois dias. Oferecendo a sua vida pela salvação das almas e pela Igreja!
Santa Teresinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Teresinha entrou com quinze anos no Mosteiro das Carmelitas Descalças em Lisieux, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança em Deus.
A “pequena Teresa” nunca deixou de ajudar as almas mais simples, os pequenos, os pobres e os sofredores que a ela rezam, mas também iluminou toda a Igreja com a sua profunda doutrina espiritual, a tal ponto que o Venerável Papa João Paulo II, em 1997, desejou dar-lhe o título de Doutora da Igreja, em acréscimo àquele de Padroeira das Missões, já atribuído por Pio XI em 1939.
Teresa morre na noite de 30 de setembro de 1897, pronunciando as simples palavras “Meu Deus, vos amo!”, olhando o Crucifixo que segurava nas mãos. Essas últimas palavras da Santa são a chave de toda a sua doutrina, da sua interpretação do Evangelho. O ato de amor, expresso no seu último suspiro, era como o contínuo respiro da sua alma, como o batimento do seu coração. As simples palavras “Jesus Te amo” estão ao centro de todos os seus escritos. O ato de amor a Jesus a mergulha na Santíssima Trindade. Ela escreve: “Ah, Tu o sabes, Divino Jesus, Te amo, O Espírito de Amor me inflama com o seu fogo, É amando-Te que eu chego ao Pai”

 

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