SOBRE A COMUNHÃO DA MÃO!
"Por respeito para com este Sacramento, nada Lhe toca, a não ser o que é  Consagrado..." 
S. Tomás de Aquino
A Divina Eucaristia é verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso  Senhor Jesus Cristo (Jo. 6,54).  Os Padres do Concílio de Trento definiram o Santíssimo  Sacramento com precisão e cuidado. S. Tomás de Aquino ensinou-nos que, por  respeito para com este Sacramento, tocar n’Ele e ministrá-Lo compete apenas ao  Sacerdote.
Através dos séculos, Papas, bispos e sacerdotes disseram-nos que era um sacrilégio uma pessoa, sem ser o sacerdote, tocar na Sagrada Hóstia — e especialmente através da  celebração da Antiga Missa em latim, em que o mais profundo respeito pelo  Santíssimo Sacramento, o autêntico Corpo de Cristo, estava em cada gesto do  Sacerdote,
 Ensinaram-nos estas coisas através de palavras e exemplos para nos mostrarem a  fidelidade à Fé Católica e o respeito pelo Santíssimo Sacramento. Os nossos pais  disseram-nos isto porque é a verdade.
A entrada em vigor da Comunhão na mão e de leigos como Ministros da Eucaristia  mostra um desprezo arrogante por aquilo que os nossos pais nos ensinaram.  A verdade é que a Comunhão na mão não é uma autêntica evolução litúrgica,  não foi ordenada pelo Vaticano II e  revela um completo desprezo por séculos de doutrina e prática católicas até  hoje. 
A Comunhão na mão estabeleceu-se sob um falso ecumenismo; permitiram que se  espalhasse por fraqueza da autoridade; foi aprovada como medida de compromisso e  por um falso sentido de tolerância – e levou a uma profunda irreverência e  indiferença para com o Santíssimo Sacramento. Esse abuso litúrgico – que se  tornou o mais comum possível – é a vergonha dos nossos tempos.
Antes do Concílio Vaticano II, não há registos históricos de bispos, padres  ou leigos terem pedido a prática da Comunhão na mão. Pelo contrário, qualquer  pessoa que viveu a Igreja de antes do Vaticano II se há-de lembrar distintamente  de ter aprendido que era sacrílego tocar na Hóstia Consagrada quem não fosse  Sacerdote. 
Há 400 anos, a Comunhão na mão foi introduzida na Igreja. Os revolucionários protestantes do Século XVI estabeleceram a Comunhão na mão para  significar duas coisas:
1) Que acreditavam que não havia "transsubstanciação" nenhuma, e que o pão usado  para a Comunhão não passava de pão vulgar.
2) Que era sua crença que o ministro da Comunhão (padre) não era diferente do que qualquer leigo.
2) Que era sua crença que o ministro da Comunhão (padre) não era diferente do que qualquer leigo.
O estabelecimento da Comunhão na mão pelos Protestantes foi o modo que eles  escolheram para mostrar a sua rejeição da crença na Presença Real de Cristo na  Eucaristia e a rejeição do Sacerdócio Sacramental — em resumo, para mostrar a  sua rejeição do Catolicismo no seu todo.
Embora a Comunhão na mão não fosse ordenada pelo Concílio Vaticano II, o que  foi "canonizado" pelo Vaticano II foi o "Ecumenismo" — um falso espírito  de uma falsa unidade, que até então tinha sido condenado pela Igreja, em  especial pelo Papa Pio XI na sua encíclica de 1928 Mortalium Animos —,  esse movimento de Católicos que se querem mais comprometidos em relação às  outras religiões e, em especial, aos Protestantes.
Já não tentamos converter os não-Católicos. Em vez disso, passamos o tempo  num "diálogo" inútil e sem fim, em que o Catolicismo acaba sempre por perder:  porque um tal diálogo dá a impressão incontornável de que o Catolicismo já não  acredita que é o único possuidor da Verdade teológica.
Se é de joelhos que os Anjos acorrem para adorar Nosso  Senhor, quanto mais eu que sou pecador.
"Quando os Ministros Ordinários (bispos, padres) estão presentes na Eucaristia,  quer celebrando quer não, e são em número suficiente e não estão impedidos de o  fazer por outros ministérios, os Ministros Extraordinários da Eucaristia não  estão autorizados a distribuir a Comunhão, nem a eles próprios nem aos Fiéis."
Os Sacramentos são o tesouro mais precioso da Igreja, e a Divina Eucaristia é  o maior de todos os Sacramentos. Porque em todos os outros Sacramentos recebemos  a graça sacramental, mas na Divina Eucaristia recebemos o próprio Cristo.  Portanto, como é óbvio que o Santíssimo Sacramento é o maior tesouro que a  Igreja possui, deve ser tratado com toda a reverência e homenagem que merece.  
Deste modo, todas as barreiras anteriores ao Concílio Vaticano II para evitar  profanações são indispensáveis à vida da Igreja e à santidade dos Fiéis.





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